Adotada no país como mais uma forma de combate à exclusão social, a cultura Hip Hop tem servido principalmente como ferramenta para que jovens negros e pobres, moradores das periferias de grandes cidades, possam se reintegrar socialmente e buscar alternativas para enfrentar a realidade que vivenciam. Esses jovens, por meio da música, o RAP, colocam em discussão temas como preconceito racial e a realidade das periferias brasileiras.
Pensando assim, a Central Única das Favelas (Cufa) anunciou, em meados de fevereiro, a realização de um Festival do Rap Popular Brasileiro (RPB). O estado da Bahia, cuja cultura Hip-hop também tem lutado para conquistar seu espaço, aceitou o desafio e promoverá o evento em Salvador. Capitaneado pela Cufa Bahia, idealizado pela Cufa Rio, o RPB traduzirá os desejos de tantos jovens em mostrar a sua cidade, seus gritos, suas lutas e seus desejos de protagonismo social.
Começou o RPB na Bahia. Venha mostrar ao Brasil que, na Bahia, o RAP também é cultura de nossa periferia.
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